terça-feira, 10 de novembro de 2009

Não existe imparcialidade total, ou seja, em cima do muro é impossível ficar. Sempre haverá tendência para algum lado e, através disso, chega-se a conclusão: quem vive não fica em cima do muro (simplesmente olhando a banda, as bombas ou a fumaça subir), escolhe; portanto, deixando de ser menos escravo da indiferença e apatia. Essas escolhas geram seleções e funcionam como sementes para o pensamento (direcionado ou não, todavia qual pensamento não é direcionado pela fonte? Afinal, imparcialidade total não existe), logo acaba-se por tomar partido de um dos lados e, por fim, ditar, no  mínimo, 80% dos rumos da vida.
Sempre se tem por objetivo ser senhor do próprio nariz, possuir autosuficiência, bens materiais e "por tabela" felicidade. Então, como na primeira chance de provar isso, fracassa-se ridiculamente? Abaixando a cabeça para contradições absurdas (sobre sonhos, amor, fraternidade,moral...), cedendo às hipocrisias, indo de arrasto com a marcha da massa, deixando-se empurrar para qualquer lado do muro, permanecendo do lado de quem empurrou mais forte ou pareceu mais cômodo, enquanto alguém precisa de ajuda ou a outra parte grita, ecoa e atormenta: Isso não é certo.
Ceder é muito fácil, díficil é resistir. Para, enfim, ser dono de si mesmo.


Perdoem meu português, quando escrevo rápido e não tenho tempo de revisar, sai tudo meio rengo.


" Não estou para poemas,
nem eles estão para mim.
Preferem outros tantos,
mas eu persisto em querê-los
quando acho que os arrebato (vulgares tentativas)
explodem nessa cabeça vazia
tomates podres (jogados ao péssimos)"


Obs.: Ah, vamos ver Alice no País das Maravilhas? :D Entupir nossas vidas de fantasia?



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