quinta-feira, 6 de agosto de 2009



Não sabia quem era Rimbaud. Sim, sou um ser ignorante. Você sabe? Foi um poeta simbolista (um movimento literário, também conhecido como neoromantismo) francês. E, por enquanto, isso basta.

Milhares de coisas ao mesmo tempo. Uma música. Um chá gelado na companhia dos patos, Madonna toca baixo. E eu esqueci aquilo que escreveria, fugiu-me. Má sorte.

Certa vez eu afirmei que vestibulandos não tiram férias. Inicialmente tinha certeza e a pura convicção disso, provei o contrário. Todos os meus planos de estudos foram por água baixo, só leio, escrevo e desenho – aquilo que quero, quando quero. Eu que prometi revoluções de posturas e foco nos objetivos mais grandiosos, observo com dúvida. E nesta fresta deixada por ela, entra ventos de estremecer e fazer tudo virar aos pedaços. Não desejo adotar a filosofia do “daqui não saio, daqui ninguém me tira”.

É tudo óbvio, puro ócio. A diferença resume-se (isso é possível?) em fazer o necessário, dedicar-se, tentar, mover as montanhas (hoje não pela culpa, mas pela ânsia de perseguir os sonhos).

Por enquanto deixo um desenho, minha tentativa de fazer as montanhas ficaram coloridas. O bobo ri e faz piada de tudo, mas em sua consciência mostra outra essência, somos todos assim. Na idade média se ele não agradace os rei e rainhas, morria na gilhotina. E eu, meu caro, não desejo morrer na gilhotina.

O dia está nublado, mas espero que a noite seja clara.

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